Assisti God, com Miguel Falabella, no Teatro Procópio Ferreira. É uma comédia em que “Deus” vem, no corpo do ator, falar da sua crise, dar algumas explicações sobre como fez tudo e como se sente nesse momento. E aproveita para nos dar bons puxões de orelha.

Assisti, nas últimas edições do Programa do Jô, a entrevista com o Falabella. Ele contou que esteve na Broadway e viu a peça original “An Act of God”, do americano David Javerbaum, e se apaixonou imediatamente. GodNa ocasião o ator Jim Parsons (Sheldon de Big Bang Theory) fazia o papel de Deus.

Falabella realizou sua adaptação e entrou em cartaz no Brasil. Já fez algumas cidades e, agora, está em São Paulo.

Miguel Falabella, por 90 minutos, segura quase sozinho o palco, contracenando com seus dois anjos – Miguel e Gabriel – que interagem com a plateia, respondendo perguntas que afligem a humanidade.

God apresenta novos 10 Mandamentos durante a peça. Um a um, Ele faz reflexões cômicas, algumas mais sérias e pertinentes.

Ah! Decide acabar com o Apocalipse. A nossa destruição não virá dEle, pois diz que nós mesmos faremos isso de três formas:

1) Através da máquinas que nos destruirão; ou
2) pela destruição da Camada de Ozônio; ou
3) pela guerra (cuidado com aquele gordinho da Coreia do Norte!).

Na minha minha opinião, hipóteses prováveis.

Esse é um “Deus” que lembra muito Caco Antibes, de “Sai de Baixo”, vaidoso, inteligente, muito crítico da pobreza e falta de bom gosto.

Tem ótimas tiradas e transita muito bem do cômico ao dramático, principalmente quando nos faz refletir sobre muita coisa errada que fazemos.

Dei boas gargalhadas. Recomendo.

Está em cartaz em São Paulo no Teatro Procópio Ferreira até 26.03.17, de sexta a domingo. Classificação: 12 anos.

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Administrador de Empresas e Advogado; MBA: Marketing, RH e Comunicação; Professor: Oratória, Marketing de Relacionamento e Excelência no Atendimento em Call Center; Cinéfilo, amante das artes e adora novas culturas.

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