Os pequenos Trolls foram obrigados a fugir da árvore onde viviam por serem trollsconstantemente atacados por Berguens.

Muitos anos depois, acreditando estarem a salvo, a ameaça volta a assombrá-los e alguns membros da comunidade são raptados. Poppy, princesa dos Trolls, e Tronco, um Troll desacreditado, partem em uma aventura para salvar seus amigos.

Essa animação foi criada com base nos bonecos Troll, conhecidos aqui no Brasil como Duendes Mágicos ou Duendes da Sorte que fizeram muito sucesso na década de 1980 e 1990. Inclusive, logo no começo do filme, podemos ver uma rápida homenagem ao formato mais conhecido do boneco em uma “trollagem” que os Trolls fazem com os Berguens.

Os personagens são extremamente bonitinhos e fofos, o que é ainda mais reforçado pela animação fazer com que eles – e o ambiente – pareçam feitos de feltro. Se aliarmos a isso a quantidade de cores e glitter que preenchem a tela durante todo o filme, as crianças com certeza já serão ganhas.

Já os adultos, se ainda não se renderam pelos pontos ditos acima (afinal, quem resiste a um desenho bonitinho e bem feito?) com certeza se renderão com a trilha.

Justin Timberlake, como produtor executivo musical, fez um ótimo trabalho misturando músicas dançantes atuais com algumas da era disco e outros clássicos dos anos 1970 e 1980. Temos “Hello”, “The Sound of Silence” (inclusive a cena em que toca essa música é uma das sequências mais engraçadas do filme), “Move your Feet”, “September” ou até mesmo uma versão criada pelo cantor que tem “In the Hall of the Mountain King”, de Edvard Griev, de fundo; sendo que essa última música ficou incrível como tema dos berguens. Ao final do filme é difícil não se pegar, pelo menos, balançando o pé.

Quanto a trama não temos nada de muito surpreendente, uma Jornada do Herói resumida. Por mais que seja clichê, é reconfortante ver uma moral da história sobre nos mantermos trollsalegres e positivos mesmo com as adversidades, desenhos infantis necessitam disso para passar algo a mais às crianças além de apenas diversão.

Ainda que eu ache que não há filme que trabalhe melhor as questões sobre sentimentos, e como é normal se sentir triste ou bravo de vez em quando, como “Divertida mente“, quero acreditar que mesmo a pessoa mais ranzinza não conseguirá resistir a alegria dos Trolls.

Igual eu, por exemplo. Toda imersa como podem ver abaixo 😀

Natália Ranhel Trolls

Author

Fotógrafa, publicitária, traça de livros e apaixonada por cinema.

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